COVID-19: IMUNIDADE- ANTICORPOS PROTETORES?

A resposta imune contra infecções virais apresenta vária fases e mecanismos, desde a imunidade intata, com a participação dos interferons, interleucinas, células fagocitárias e células “Natural killers” (NK), até a imunidade adquirida. 

Na imunidade adquirida:

-  linfócitos T (CD8⁺) citotóxicos reconhecem os antígenos virais expressos pelo Complexo de Histocompatibilidade Principal (MHC-1) presentes nas células infectadas. 

- Produção de Imunoglobulinas (anticorpos) pelas células B, processo esse estimulado pelos linfócitos T (CD4⁺).

A produção de anticorpos segue o curso: 

IgM primeiro seguido de IgG.

Como os anticorpos “matam” os vírus:

1)      Os anticorpos podem se ligar nos vírus extracelulares impedindo que eles infectem novas células

2)      Citotoxicidade celular dependente de antígeno: As células NK são capazes de destruir as células revestidas por anticorpos. As células infectadas expressão em sua superfície antígenos virais. Os anticorpos podem se ligar nesses antígenos. 

As pesquisas mais recentes a respeito da Imunidade contra a COVID-19.

Não há ainda consenso se a presença de anticorpos induz uma imunidade protetora.

Os testes sorológicos que avaliam a presença de anticorpos são uteis para estimar a prevalência da doença na população.